No passado dia 28 de Abril, celebrou-se o dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho, e o tema escolhido para foi, "Reforçar a prevenção da saúde no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho”.
Estas comemorações tinham como objetivo principal a maior consciencialização das entidades públicas, das organizações patronais, dos sindicatos e dos trabalhadores quanto à necessidade de promover políticas e incentivar comportamentos de segurança no trabalho, de modo a evitar os acidentes e as doenças profissionais.
A Organização Internacional do Trabalho (ILO - International Labour Organization), entidade promotora da data comemorativa, estima que dos 2,34 milhões de mortes relacionadas com o trabalho anuais, menos de 15% são devidas a acidentes, e que ocorrem cerca de 5.500 mortes por dia por doenças profissionais.
Este desequilíbrio é ainda mais marcado na Europa, onde menos de 5% das mortes relacionadas com o trabalho são devidas a acidentes, de acordo com as estatísticas da ILO.
A prevenção inadequada de doenças ocupacionais tem profundos efeitos negativos não apenas sobre os trabalhadores e suas famílias, mas também na sociedade em geral, devido aos enormes custos que ele gera, particularmente, em termos de perda de produtividade e remuneração dos sistemas de segurança social.
Em Portugal, segundo os números revelados pela ACT, onde não contam as mortes ocorridas depois da ida aos hospitais, houve em 2011 e 2012, respectivamente, 161 e 149 acidentes de trabalho mortais.
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